Escrita Criativa: Ficha de Língua Portuguesa

Capítulo II

 Ficha de Língua Portuguesa

A turma do Miguel estava a fazer ficha de Língua Portuguesa quando o Harry Potter apareceu. As coisas começaram a voar e as canetas começaram a escrever…!

-Oaooooooaaaaaaooooo!!! – gritaram os meninos admirados.

- Ai meu Deus! O que é isto?! – disse a professora assustada.!

Foi, então, que se ouviu a potente campainha do intervalo e tudo desapareceu.

- Entreguem-me as fichas – pediu a professora – Miguel, precisas de mais tempo para terminar?

- Não, professora, fiz tudo!

- Não acredito! Deixa-me cá ver – pediu admirada – Parabéns!

- Nem sei como fui capaz! – respondeu o Miguel.

- O segredo é ter força de vontade! - concluiu, contente, a professora do Miguel.

Frank Pastor, 4º ano, Senhora do Monte

Escrita Criativa: É só imaginar!

Miguel e o Mundo da Fantasia

Capítulo I: É só imaginar!

Era uma vez um menino chamado Miguel que tinha uma imaginação muito fértil. Andava sempre com a cabeça na lua e não ouvia ninguém.

A escola começou de novo em setembro. O Miguel estava ainda mais desconcentrado. A professora sentia-se cada vez mais triste e cansada pois já não sabia como pô-lo a trabalhar.

Um dia, a professora disse: -Miguel, estás no mundo da lua! Acorda, senão vais é para a rua! Mas o Miguel não conseguia concentrar-se pois estava a pilotar um avião de guerra com a ajuda de super-heróis ou, então, a aprender artes marciais com os ninjas da televisão. 

Propósito de uma Oficina de Escrita Criativa

O aluno Frank P. da E.B. da Sr.ª do Monte está entusiasmado com a Oficina de Escrita a que nos propusemos no início do ano e que pretendemos continuar a dinamizar ao longo do mesmo.

Com vista a incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, bem como para promover a adesão e a manutenção da tarefa escrita, esta Oficina procurará moldar a postura do aluno face a tarefas que envolvam estas competências. O menino que dizia ter "fobia às letras" começa já a acolhê-las, dando largas à imaginação.
O tema da expressão escrita foi escolhido pelo aluno e, curiosamente, permitiu, a partir de uma escrita orientada, sem o peso da avaliação e sem caráter de obrigatoriedade, refletir sobre o impacto de comportamentos, do próprio aluno, nos outros, enquanto indivíduos e enquanto grupo-turma. Portanto, para além de se trabalharem regras de ortografia, a velocidade da leitura, a coesão e a coerência do discurso, temos trabalhado a área das interações interpessoais e a motivação para a leitura e escrita, dando ao aluno, a partir destas publicações, e apesar das suas limitações, uma hipótese de sobressair face à comunidade escolar. O balanço só pode ser positivo.